4 August 2010

Paquistão

Todos temos visto o que tem acontecido no Paquistão. As imagens falam por si. Palavras podemos tê-las como totalmente desnecessárias, pelo menos para descrever o acontecimento. Porém, inevitável torna-se questionar as reacções. Grande polémica se gerou em torno da deslocação do Presidente do Paquistão, porém as minhas interrogações vão muito além da viagem do Sr. Presidente. 
É facto que este tipo de catástrofe acontece todos os anos e que não se cinge ao Paquistão. Mas se sabe que acontece por que razão não se previne? Nem me refiro a prevenir a calamidade, como disse Pedro Antunes e bem, contra a Natureza pouco ou nada se pode fazer - ressalvo que há inúmeros atentados contra a Natureza e questiono se algumas das calamidades naturais não serão, em parte, resposta ao acto humano... - mas sim prevenir no sentido de ajudar aquelas pessoas, de impedir que milhares de pessoas morram... 
O exército paquistanês diz que 'a operação de salvamento estão quase completa', mas a Ajuda Humanitária diz diferente.
A aflição das pessoas, o desespero que é captado pelas televisões, pelos fotojornalistas, seja por quem for...impõe que alguma coisa se faça. Agora. E para o futuro. E não apenas no Paquistão, em todo o Mundo.
@ BBC

2 comments:

Unknown said...

Em primeiro lugar eu não atribuiria essa frase a mim próprio, penso que já será do domínio público :p

A prevenção é sempre possível, e desejável, mas essa tua ideia de uma acção desse género a nível mundial parece-me, no mínimo, um bocado utópica :p

M. said...

É já do domínio público sim, mas há factos que têm de ser relembrados e porque não citando quem em dada altura os "profere"?

A utopia tem de ser contornada. Não consigo encontrar um único motivo para a omissão total! Em inúmeros campos é necessário agir! Não digo que a prioridade seja o Paquistão ou outro país sofredor em específico. Mas um esforço conjunto - porque não da UE? - permite o avanço na resolução dos problemas em vários campos...Não tem de se resolver tudo de uma vez só!
Não é utópico...ou melhor poderá até sê-lo, mas não na sua origem...eventualmente na sua concretização prática, contudo, neste caso, dever-se-á a uma despreocupação...Será por falta de interesse daqueles que mais condições têm para contribuir?