São tantos os temas que estão em voga. De uma forma constante infligem golpes aos Direitos Humanos, a Guerra não tem fim, por todo o lado no Mundo pessoas lutam pela harmonia, por uma "common humanity" e outras tantas pela sua perversão.
O Afeganistão, a Guiné, a Coreia, o Irão, o Paquistão, o Iraque, a Palestina, a miséria, a fome, a guerra, a crise que nos assola...entre tantas outras questões por onde nos poderíamos perder...Os esforços são louváveis, porém paira uma sensação de impotência, de fracasso...
Lembra-me o 'atraso' no "Gaza report". Chocou-me quando li o artigo no site da bbc intitulado «UN puts off action on Gaza report» [http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/8286364.stm], um jogo de chantagem e interesse - tal "report" significaria um atentado ao 'processo de paz' que Israel e a Palestina com a 'ajuda' da comunidade internacional encetavam.
Depois de, lamentavelmente, ter sido feita a vontade a Israel, os conflitos não pararam e só me conseguia questionar se era o mesmo "report" que constituía ameaça ao processo em curso... - para mim claramente: não!
16 de Outubro:«UN backs Gaza 'war crimes' report»
[http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/8310754.stm], certamente mais notícias, avanços e retrocessos houve, um constante rodopio é o que constato e anseio por que se apressem a decidir, mas mais importante ainda a agir!
[http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/8310754.stm], certamente mais notícias, avanços e retrocessos houve, um constante rodopio é o que constato e anseio por que se apressem a decidir, mas mais importante ainda a agir!
No meio de todo este rodopio inquieto, lá ao fundo, o Tratado de Lisboa.
Li e sorri.
Lembrei-me do sonho de Victor Hugo (1849), de Winston Churchill (1946), de Robert Schumann (1950) e de outros...a constituição dos Estados Unidos da Europa.
Concretizá-lo-emos?
Estaremos mais próximos "da" União?
3 comments:
O nosso sonho! Apesar de todo o cepticismo eu acredito que sim, que estamos cada vez mais perto... A crise financeira e económica que vivemos mostrou precisamente a importância de uma Europa mais unida.
A referência a Victor Hugo é, duplamente, pertinente, pois ele disse em 1849 (sim há 160 anos ! ): “O dia virá, em que vós a França, a Rússia, a Inglaterra, a Alemanha, vós todas as nações do Continente, sem perda das vossas qualidades distintas e gloriosas individualidades, vos fundireis numa unidade superior a fraternidade europeia", mas não serão “Estados Unidos”por mimetismos dos Americanos, o sonho europeu não é construir uma super estado, uma super – potência, mas sim, construir uma comunidade de nações democráticas uma etapa da fraternidade universal
Sim, o nosso sonho :) "A" Europa!
O cepticismo, as contrariedades e as oposições várias não nos impedem de sonhar e de acreditar numa Europa não federalista, não à 'moda americana', mas sim numa democracia europeia que, na minha opinião, não porá, como alguns temem, em causa a soberania de cada Estado, que não procurará coarctar o poder e a liberdade de cada país (membro), mas antes possibilitará um estado de paz, de democracia, de "igualdade". Uma força mais forte (redundância/pleonasmo intencional) na luta pela paz, pela defesa dos direitos humanos...pela 'common humanity'...
Aguardemos impacientes pelo dia em que, como, há 160 anos, disse Victor Hugo, «(...) sem perda das (...) qualidades distintas e gloriosas individualidades (...)» haverá uma (porque não chamar-lhe?) 'common european humanity'.
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